domingo, 15 de maio de 2011

conto hoje uma história de fogão à lenha... no início colocamos uma lenha aqui, ajeitamos, colocamos mais um pouco, ajeitamos, tem vez que até colocamos a mais... ainda é só lenha, mas nada que de repente começa a ser fogo e brasa, aquece, aquece, aquece, chega uma hora que acreditamos então que aquele calor já será suficiente para cozinhar o feijão, o arroz, a batata, o que fazemos no cotidiano... 
nessas vivências de fogão à lenha umas vezes decidimos cozinhar mais, adicionar novos sabores e colocamos mais lenha, reavivamos as brasas... noutros momentos, nem sempre sabemos direito o que acontece, recuamos, desistimos ou nem mesmo construímos a vontade de cozinhar... nesse último caso as brasas se vão, de tiquinho em tiquinho, cozinham a ultima porção de feijão, arroz, batata... algumas vezes ficam pouco cozidos e cabe somente a nós decidir se tentamos reacender as brasas... se não, ficam apenas as cinzas na espera de serem limpas no futuro quando nos acharmos capazes de trazer nova lenha... mas oh! pode ser que existam casos em que as cinzas dêem teia de aranha...