quando a vida passa a nos perguntar sobre o viver... é estranho estar com alguém que desiste de estar... considerar pra caramba aquele que deixou de ser bem-vindo...
não sei se se trata de angústia, violência, medo... o que se tem é uma constante pergunta sobre o que se fez, sobretudo, quando se está absolutamente certo que não se deixou de nada fazer... de que outro modo poderia ter feito? poderia ter feito de outro modo? sinceramente, não se sabe...
o que se tem é um constante sentimento de que se foi violentado, de que confundiram a esperança que se insiste em ter no outro com ingenuidade tola... de que se foi violentado ao não se ter nenhum problema com o afastamento, ou quem sabe melhor, com o dejeto daquilo com o que, se se importou, foi apenas minimamente...
o que se tem é um constante apavoramento, pavor, talvez mais que medo, de não saber o que fez e assim repetir o mesmo feito... de ter deixado amizades e outros sabores e agora sentir-se ainda mais sozinho, afinal aqui sim se sabe o que deixou de se fazer e de fazer: de aceitar convites e convidar, de falar de outra coisa que não fosse daquele alguém com quem lhe bastava estar, de abrir os olhos quando ainda uma nódoa que os perturba não estivesse neles...
e o que resta fazer? ou melhor, o que fazer com o que resta? não sei...
Um blog??? nunca pensei que faria um e que neste depositasse escritos, que se não fossem rasuras simples não os publicaria aqui... mas em folhas de papel durável ou no tronco de alguma árvore... não faço desta maneira por que o que mais desejo é que sejam "recaminhos" - isto é, efervescência de caminhos indecisos, temporários, mas que se repetem incessantemente... *título em referência à música de Geraldo Vandre "Para não dizer que não falei das flores"
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
domingo, 11 de dezembro de 2011
Amor parece palavra fácil, que acontece num olhar repentino... se não amamos é bem provável que já lemos histórias de outros amores, ou ao menos vimos partes de novelas e filmes de que assim o retrata... sem nos esquecermos é claro dos manuais de auto-ajuda que hoje em dia estão na moda, antigamente talvez nos bastava o horóscopo...
Ainda bem que se trata de palavra pequena, porque deste tamanho já não é nada fácil, "briga perdoa perdoa briga", dissera Drummond. Poderão dizer que, da mesma forma dos manuais, ando aqui a normatizar o amor... ainda que se tratasse disso, duas coisas restam distintas: primeiro que essa toada só os que se amam entendem. Segundo, deixe os livros, filmes, novelas e manuais e vá conferir qual a toada do seu amor...
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