sábado, 17 de março de 2012

...

E como vão as coisas? Pergunta ele para ela. Ela diz que tudo bem. (...). Ficam sem se falar, aqueles momentos em que não se encontra o assunto certo... ambos pensando no que dizer e a conversa continua sem continuar. Não ia ele ou ela falar que estava frio ou quente, preferível a mudez a dizer estas coisas...
Estranho, eram tão próximos um tempo atrás e agora o silêncio entre eles... será o que se passou? Ele agora se pergunta. Talvez tenha sido o tempo, esse inexplicável que às vezes nos bate na porta da frente e inesperadamente muda os formatos, os jeitos, o conteúdo, as maneiras de lidarmos com o outro, de gostarmos do outro. Divertíamos tanto, porque não temos assunto? Interrogava ela. Pode ser que tenha escolhido viver outras coisas, muito distantes do que faziam juntos, e agora parece ele mais um estranho a mesa.
Pede uma cerveja. Na quebra do silêncio pergunta a ela qual ela gostaria de beber. Não, não tenho bebido mais cerveja. E aqueles porres de algum tempo atrás? Lembra ele sem dizer a ela. Ainda sendo gentil oferece um suco, o que acha? Pode ser este aqui. Não estava afim de um suco, mas não diria outro não. Uma Brahma e um suco, por favor.
Silêncio, cerveja e suco. Talvez construam nova 
                                                                        amizade.
Olá, tudo bem? Meu nome é...