quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

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para não dizer que não falei de amores também não poderia deixar de falar de novo ano... 




- companheiras e companheiros, preparados para o ano novo?

votos, felicitações não andam faltando nesses dias, não é mesmo? 

que o ano seja novo... não só de votos... que seja novo em atos, que seja novo em verbo... que seja novo por fazê-lo de novo, por nos fazermos novo... 

fácil não é, bem mais fácil desejos de fim de ano serem esquecidos já no dia 02 (senão no dia 1º) e continuarmos os mesmos... os mesmos egoísmos, os mesmos erros, os mesmos ritos, as mesmas crenças, a mesma inocência, os mesmos ciúmes, as mesmas histórias e estórias... 

recaminhos, sejam mais que reformas de nossos mesmos velhos caminhos... paz, alegria, esperança, igualdade, liberdade, solidariedade, amor... dependem de nós!

venha 2011! caminhando, cantando e seguindo a canção... 






segunda-feira, 29 de novembro de 2010

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Saudade tem um tanto de velhice...
Não pelo tempo, pois acontece no agora...
Não pelo sentimento que nos traz, pois nem sempre é saudosismo...
Pode ser por indicar que vivemos, certo, errado, imaginado ou não...
Mas que vivemos...

terça-feira, 9 de novembro de 2010

ao coração de uma menina faceira...

era num samba quando escutei pela primeira vez aquele coração... batia apertado, mas nem um pouco calado, era suor, dança, emoção... sentia nos lábios o latejar de vida, quentes, macios, molhados de sangue e saliva... 

vida que hoje a preocupa... diz que são quase 30... mas minha morena, que importa os 30 se não é a idade, mas aquele passo que encanta tão bem outros corações?...

ando com saudade daquele samba, o coração por aqui um pouco vazio... é tiquinho de saudade, mas também lamento de amor... um convite lhe faço, deixa desse embaraço e venha para cá... juro que o passo não erro e lhe prometo outra coisa: sem pressa, carinho é o que quero lhe dar... 

domingo, 7 de novembro de 2010

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parece ter a vida algo de imprevisível mesmo... de repente conhecemos pessoas, por vezes outras as esquecemos, nunca mais nos falamos, mesmo sem termos nunca brigado, nem mesmo aquela discussãozinha que poderia ter gerado alguma mágoa...

parece ter a vida algo de previsível mesmo... encontramos algumas pessoas )na imprevisibilidade da vida( e agimos, junto a elas, da mesma maneira que fizemos com algumas outras por quem já havíamos sentido coisa igual... às vezes, as mesmas palavras, os mesmo gestos, os mesmos olhares um para o outro, outro para um...

parece ser a vida recaminhos... histórias que passam e perpassam por caminhos já antes frequentados, ainda que nem sempre iguais... histórias que passam e traduzem novas trilhas, das quais só mesmo num de repente nos damos conta... caminhos que, por mais que em certo momento possam parecer terminados, nos abrem a possibilidade de pensar sobre o que foram e o que podemos ainda construir...

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

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E a vida, como vai?... cadinho aqui, cadinho ali... vinhos, amores, caretas e escuros... 

lembra daquele assalto ao coração? e daquela outra vez que, sem perceber, não conseguira dizer não? claro, como esquecer daquele dia sentado na calçada, depois de um porre )de amor(? ta rindo né!?... a vida passa...

É... que difícil... não consigo escrever esse texto, estou aqui já há um tempo e desmancho, corrijo, escrevo, reescrevo... que dificuldade com as palavras... escrever é quase que se apaixonar, precisa de tempo, de charme, olhar, beleza e um tiquinho de tristeza )daquela que angustia um pouco, e deixa a gente sem saber(...

Vou ficar por aqui hoje, depois bem que podia chamar para um café... melhor, café não, prefiro um vinho, tem um sabor )tinha escrito saber da primeira vez( mais intenso de desejo )será saber do desejo?(...  marquemos o vinho e conversaremos mais... 

sábado, 21 de agosto de 2010

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Ficamos, às vezes, a perguntar sobre questões clichês e sem possibilidade de respostas... questões sobre a existência, sobre o futuro... ou ainda, na turma dos porquês, sobre o amor... ficamos a nos questionar sobre o que nos faz ser, o que somos, o que devemos ou desejaríamos ser... até mesmo nos interrogamos todas as manhãs com qual camisa ir... esta, aquela ou ainda aquela outra que ontem estava a me perguntar porque não comprei... 

e para quê? pois é, introduzindo mais uma questão... 

se o acaso é o fundamento por acaso da vida será que não dá para deixarmos de perguntar? deixarmos de querer saber, planejar, compreender, e então só viver? isso mesmo, ir fazendo do jeito que dá e da forma que a vida vem... tudo bem decidir entre levantar da cama ou ficar nela... ler um livro, ir a aula ou tomar água de coco... passear com os cães a noite, de tarde, pela manhã... essas coisas básicas, cotidianas aí ... 

mas não... planeje!pense!escolha!compreenda!descubra!... que determinação sobre a vida... alguns amigos  e amigas estranhariam certamente eu dizer essas coisas por aqui... mas é isso, será como que é esse negócio de ser feliz? 

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

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Jaz aqui um amor. Enterrá-lo sim. Bastante terra, mais um pouco senhor coveiro, capriche nesta cova. Não é porque fez ela merecer tanto, nem foi tanto tempo assim. É exatamente pelo contrário, para ver se amor como esse nunca consiga alcançar novamente a grama que tampará esta sepultura. Pensando bem, senhor coveiro, grama? Para quê? Desnecessária. É preciso apenas uma placa com os dizeres que jaz aqui um amor, mais nada. Que fique coberta só pela terra, crua e nua. A placa não é para homenagear este amor, e sim para alertar sobre indesejado amor que foi esse.
Isso mesmo senhor coveiro, mais terra, jogue com força, não precisa ser delicado. Diferente de outros enterros, neste aqui as lágrimas são cruéis demais para bons sentimentos. Para esta cova não se pretende haver visita e sim um enorme esquecimento. É raiva senhor coveiro, mas a raiva é agora o único sentimento bom que poderia existir.

ps: leitores e leitoras, se usei nestas linhas ponto final (.) e não (...) como de costume é pelo fato de que aqui não é de recaminho que se trata, é de enterro.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

")in(compatibilidade de signos"

A Associação de Apoio aos Regidos por Escorpião e Apaixonados por Virginianas ou Librianas declara:


Primeiro passo: aqueles regidos por escorpião devem reconhecer que amam demais e, portanto, se as virginianas e librianas se afastam é porque nao reconhecem o seu amor...


Segundo passo: diante disso, os regidos por escorpião devem levantar a cabeça e seguir em frente, e ainda que sofrendo por amor, reconhecer que há outras para amar...


Terceiro passo: se aquele pensamento louco da pessoa amada nao desaparecer, saiba que a culpa nao é sua, mas da pessoa amada... portanto, se concentre em outras coisas...


Quarto passo: se ainda assim nao conseguir se desprender de quem ama... assuma um outro traço que lhe é característico e de grande dignidade e valor: LUTE por quem ama...

Quinto e último passo: se a beira do suicídio, retorne ao primeiro passo...

"Amar, um ato de dignidade!"



p.s.: associação fundada numa divertida conversa com uma amiga...







domingo, 4 de julho de 2010

e a resposta das crianças...

Certa vez uma semente, das mais belas até aquele dia... corri a plantar, a aguar todos os dias, nenhuma flor, folha, caule... não fora por falta de tentar cuidar, a semente estava envolvida por uma pele que, por mantê-la, não lhe permitia germinar...

Deixo a pergunta: vale a pena insistir em cuidar? esperar germinar? 

bela, quem sabe única, pode ser que não última...

sexta-feira, 18 de junho de 2010

uma breve homenagem...

Nestes momentos leitores e leitoras uma pergunta retorna aos nossos corações e mentes: por que alguns não vivem para sempre?... Acredito que Saramago desejasse menos viver para sempre e mais que muitos pudessem viver bem... ainda assim tenho por certo que alguns fazem falta neste mundo, no qual a cegueira não está nos olhos, mas nas mentes, e a lucidez implora socorro!...
 
Obrigado Saramago!...

sábado, 22 de maio de 2010

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Relacionamento e Liberdade... contradição? 

Não, efetivamente não, seria minha resposta, afinal do que se trata a liberdade se destituída da felicidade? Seria contraditório se a liberdade fosse egoísta, fosse poder tudo na indiferença do outro... Não! Não é desta liberdade que se trata quando junto dela, não contra ela, existe o desejo do outro )sim, na ambiguidade do que diz esta expressão: o desejo de desejar o outro e o desejo do outro que deseja a mim(... liberdade aqui se faz na felicidade dos dois, na possibilidade de proporcionar a cada um o prazer de sentir-se acariciado, cuidado, amado...

Não, efetivamente não, seria minha resposta, afinal do que se trata um relaconamento se destituído de liberdade? Seria contraditório se relacionar fosse egoísta, fosse poder tudo na indiferença do outro... as mesmas palavras nos servem para demonstrar que relacionamento e liberdade estão juntos... relacionar só é possível ao encontro e não de encontro e encontrar, minha querida, é acreditar que o desejo do outro é parte de mim e que a felicidade dos dois não há como ser a mesma se longe de nós...

segunda-feira, 17 de maio de 2010

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A algumas mulheres sorriso, carinho, tesão
Longe delas inutilidade, dúvida
Saudade...
Quando próximo beijo, suor, gosto de amanhacer...

Novamente desejo,
Amar: duelo de vida?
Talvez consentimos que amor e angustia seja uma e não duas coisas...
Que felicidade se faça no próximo beijo, no suor e no amanhecer da mulher amada...

domingo, 25 de abril de 2010

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o que somos capazes de fazer por amar? pergunta brega? que seja...
deslocar do nosso lugar, colocar no lugar do outro, tomar si mesmo como condição do pensar (do não pensar)... deve estar por estas voltas a dificuldade de fazer da questão alguma afirmação... pode ser o ato e não a reflexão o lugar do que somos capazes de amar...
de um filme de hoje aquela idéia: o que mais vale no viver são os momentos que estamos na presença de um outro...

segunda-feira, 5 de abril de 2010

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em um certo momento, onde dia e noite não se faziam presentes, era somente uma e a mesma coisa, um céu um pouco cor de folha viva, a terra meio mar, meio floresta, descia alguém por ela... 
neste mundo de uno o silêncio já se fazia, mas era outro silêncio, preenchido quem sabe de cheiro, sabor conhecidos... até aquela época fora assim, até que certo uno se cortara, diferente de outros tantos cortes não fechara, era corte estranho... no caos da impossibilidade de fechamento implorara o fim da abertura... não fora fácil, mas alguém que descia lhe acalentou, encostara seu corpo no corte e, se não de antes, daí em diante deixara de ser una... algo como epidemia, intenso, forte, dramático ocorrera naquele mundo... a abertura se fez presente ainda que nunca deixaram de buscar o fechamento... estranho, confuso, corpos na procura de alguém... silêncio agora insaciável... 

beleza nas coisas tristes...? tristeza nas coisas belas...? 

domingo, 4 de abril de 2010

Capítulo último de uma história sem terminar...?

Rotina diária, embarcava-se como mercadoria no caminhão, cortava no canavial, recebia poucos viténs para continuar no outro a ser mercadoria...
Um dia se convencera João de tentar a vida por outras terras )sem saber que nestas também o que lhe esperava era continuar a torrar sol(... lá fora João... depois de alguns anos se repetia a ambiguidade entre orgulho e incerteza... orgulho pela decisão, incerteza pelo desconhecimento de outras terras que não aquelas nas quais crescera...
Descera João em alguma destas cidades grandes, muitos carros, shopping, gente e, claro, Joões... onde ir? não sabia, estava solto e perdido...

Caros e caras leitores e leitoras estou por aqui há alguns dias... tenho pensado em outros rascunhos... não sei ainda o que farei... 

sábado, 13 de março de 2010

cana

outro dia, poderia ser só mais um dia, mas não, era um dia diferente para João... primeira vez em que era embarcado na traseira de um caminhão rumo a um canavial... um misto de orgulho e incerteza... por um lado, orgulhoso, ainda com seus 13 anos deixaria a meninice para se fazer homem... por outro lado, incerto sobre o que deveria fazer, o que viria desta passagem...
lá se fora João... facão, bota, pouca comida, muito trabalho... uma floresta de cana... corta, corta, co r ta, co r ta, fim do dia, cana ainda muita sem cortar...
recebera poucos viténs pela mercadoria vendida )seu corpo franzino(... não entendia João como alguém poderia ter conseguido tantas terras e plantado tanta cana... aquele que o pagava dissera que eram os melhores patrões...
lembrara João daquele velho de alguns anos atrás... também da resposta daquele caminhoneiro sobre carros e caminhões...

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Nascimento de João...

Ainda Sem Nome, agora um pouco mais velho, lá pelos oito, nove anos de idade, caminhando pela praça viu um velho )talvez nem tanto pela idade, mais pelos anos em ser apenas força física e muscular, mercadoria a qual se explorar( e junto a este foi sentar-se...
Ao velho perguntou como seria envelhecer, tinha poucos anos e curiosidade sobre o nascer dos cabelos brancos e o emaracujar da pele... um instante decorreu )não se sabe se pela idade ou por reflexão, já que reconhecimento quanto a esta capacidade muito lhe foi negado(...
O velho perguntou qual o nome de Ainda Sem Nome, pergunta que se não lhe causou espanto, ao menos estranhamento, não se lembrava de terem lhe perguntado pelo nome... )o nome podia ser João, Maria igual a muitos sobreviventes nestas terras... peço licença para usar João, é que falar de Marias é mais difícil, a elas ainda menos reconhecimento é conferido as suas vozes(... João, disse o menino...
Ali ficaram a conversar por algum tempo...
Neste dia mais que uma aparição de João o que se viu foi o nascer daquele até então Ainda Sem Nome...

sábado, 20 de fevereiro de 2010

Aparição II

Noutro dia, Ainda Sem Nome observava que na traseira de caminhões alguns iam e viam, não sabia ao certo para onde e de onde, comentavam que era de canaviais, coqueirais, fabriquetas que nenhum registro possuem... )era pequeno demais para entender destas coisas(...
Curioso, contudo, ao caminhoneiro perguntou, a que servem carros e caminhões? ao que o caminhoneiro respondeu, carros para levar gente, caminhões mercadorias... 
Neste dia Ainda Sem Nome começou a descobrir para o que aqueles como ele servia... 

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Aparição I

Ainda Sem Nome caminhava por aquelas ruas )ruas, ruas não... asfalto, plaquinha na esquina, nada disso!(... Tinha na época por volta de seis, sete anos )aquela idade em que em alguns lugares se começa a freqüentar a escola... mas aqui não, os daqui são diferentes, nasceram para torrar sol, não para banco de escola(... Me perdoem os leitores por estas interrupções, é que para contar a estória esquerdo é preciso desindireitá-la as vezes... 
Irmão de mais alguns )dos quais o nome também não importa( Ainda Sem Nome teve uma sorte, nascera e sobrevivera... outros dos seus choravam por pouco tempo nesta terra... Mão e pai eram vivos, bondosos como diziam que tinham que ser... torravam sol há muitos anos e vez por outra mais um faziam nascer...
A primeira aparição de Ainda Sem Nome foi nesta época... dizia ao padre não entender o porque de seus pais confessarem, pecados não podiam ter já que nem muito tinham de comer )ter não era o forte daquela família, nem mesmo de pecados eram herdeiros de posse(... 

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Super-herói brasileiro, mediano na altura, um pouco menos no dinheiro...

Pode ser que os próximos post não tenham muito a ver com os post anteriores deste blog, mas como a coerência não é um dos valores mais observados no nosso tempo permitam-me postá-los...
Tenho pensado em inventar um super-herói, não aqueles como um Super-Homem de Hollywood... sim um daqueles brasileiros, mediano na altura, um pouco menos no dinheiro. Este se não usa um Batmóvel e nem foi picado por uma aranha geneticamente modificada )pelos lados de cá o que poderia picá-lo é bem menos transformador, talvez mosquito da dengue, quem sabe contrair malária( usa de poucas coisas que são de sua posse, ainda que não saiba como conquistou... de saliva, língua, cordas vocais e um pouco de ar dos pulmões...
Vamos esperar sua aparição... nem mesmo nome tem ainda )é que por estas terras alguns passam sem nem mesmo terem sido registrados(...
Durante suas aparições fiquem à vontade para fazer perguntas a este super-herói... 

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

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o que eu teria para falar nestes dias? isso mesmo, dias de ontem, de amanhã... de hoje é sempre mais difícil, presente tem a característica de ser uma caixinha de surpresa... assusta mais que o futuro, este acreditamos sermos capazes de planejar... e que nada, planejamentos que acabam por nos deixar na mão...
escuto às vezes que este tempo é o tempo dos obsessivos... desperta, trabalha, corre, corre, compete, compete, volta pra casa, dorme, desperta, trabalha, corre, corre, compete, compete... fim de semana diz que vai quebrar o ritmo, mas que nada, aquela cerveja que tomará é a mesma que vem a tomar nos últimos anos, meses, tudo igual a ontem...
concordo pelo avesso das letras... é tempo dos obsessivos pelo tempo... afinal o que ganham os obsessivos senão somente o despertar da loucura da repetição... a loucura da repetição do despertar... a repetição do despertar da loucura... ?
se é tempo dos obsessivos pelo tempo diria que o tempo não é dos obsessivos, mas das histéricas... naquilo de infindável, de angustioso que ameaça sempre a nossa crença de que planejaremos o futuro, que controlamos o presente, que tudo será próximo ao que foi ontem... corremos e corremos atrás dele na esperança de nos satisfazer (ou de satisfazê-lo), nesse jogo feito aquele com as histéricas que ao receberem rosas dizem preferir margaridas...  
mundo difícil para os obsessivos, se antes enlouqueciam somente ao amar as histéricas, agora no tempo das histéricas nem mesmo há muito tempo para amar... naquele ainda se divertiam (ainda que se angustiassem), tinham tempo para sonhar um pouco mais, neste o despertar é exigência, o planejamento (impossível, por dizer) uma cobrança, o sonho fugaz e sem importância...

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

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os cariocas caminham pela Lagoa frente a uma tela de cinema natural
os cariocas vão a Ipanema 40ºgraus tendo ao redor mulheres tão bem esculpidas como a natureza
os cariocas vão a bons sambas e marchinhas na praça também se fazem presentes
só me faltaria um amor carioca para tornar-me mais um a apreciar cotidianamente tão belas paisagens...
ainda bem que não tenho muito a reclamar de Belo Horizonte...