segunda-feira, 5 de abril de 2010

...

em um certo momento, onde dia e noite não se faziam presentes, era somente uma e a mesma coisa, um céu um pouco cor de folha viva, a terra meio mar, meio floresta, descia alguém por ela... 
neste mundo de uno o silêncio já se fazia, mas era outro silêncio, preenchido quem sabe de cheiro, sabor conhecidos... até aquela época fora assim, até que certo uno se cortara, diferente de outros tantos cortes não fechara, era corte estranho... no caos da impossibilidade de fechamento implorara o fim da abertura... não fora fácil, mas alguém que descia lhe acalentou, encostara seu corpo no corte e, se não de antes, daí em diante deixara de ser una... algo como epidemia, intenso, forte, dramático ocorrera naquele mundo... a abertura se fez presente ainda que nunca deixaram de buscar o fechamento... estranho, confuso, corpos na procura de alguém... silêncio agora insaciável... 

beleza nas coisas tristes...? tristeza nas coisas belas...? 

Nenhum comentário:

Postar um comentário